Como funciona e o prejuízo que proporciona as operadoras
A pirataria acontece de duas formas, com equipamentos instalados na casa dos assinantes, em conexões legalizadas, burlando o mesmo, o decoder é capaz de romper a proteção e o sinal recebido em casa. Isso faz com que o assinante de um plano básico, por exemplo, tenha acesso – sem pagar a mais.
A outra forma é comprando equipamentos, como AzBox, Az-America, Superbox, Phantom, entre outros, a grande maioria vem de lojas de camelô e diretamente do próprio Paraguai, neste caso, a antena é comprada a próprios técnicos oficiais de operadoras ou em lojas de eletrônicas, liberando assim a todos os canais da operadora, inclusive os mais fechados, como os pornôs.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Antonio Salles Neto, vice-coordenador de antipirataria da ABTA, afirmou que esse tipo de pirataria causa um prejuízo de R$ 100 milhões nas operadoras. E a velocidade de assinantes que compram o aparelho só cresce.
A compra e a venda de decoder são proibidas no país desde 2012. O aparelho foi importado durante muito tempo como antena parabólica. Mas a ABTA descobriu o desvio de finalidade e fez a proibição. Apesar disso, várias lojas no centro de São Paulo, por exemplo, vendem o equipamento e indicam um técnico para fazer a instalação.
Vale ressaltar que o usuário de decoder ilegal, conhecido como Gatonet ou TV a gato, está conectado a uma rede legal. Isso expõe o assinante à Justiça, que corre o risco de ser indiciado por produzir danos a alguém. Portanto, a manobra é considerada um crime no Brasil.